Se um Ser em aprendizagem da individuação (assim chamamos os
humanos) aprende a dominar as suas portas energéticas, ele começa os seus
primeiros passos para a reintegração.
Essas portas quando abertas para o espaço a que chamam
“fora” recebem esse “fora” e criam sua realidade com base nessa substância. Tal
substância tem aparência real para os olhos que voltam-se para fora, mas é uma
espécie de holograma, engano, ou ilusão, como preferirem chamar.
Essa criação feita com essa substância não tem aparência
necessariamente má, pode ser até um doce sonho pelo qual pairaram não apenas um
ou dois minutos, mas até por gerações. Essa substância, volátil e quebradiça,
dispersa-se com facilidade, e por isso há força do “criador externo” para
manter as sensações que criou. O maior medo daquele que só lembra de criar
assim é perder as imagens que construiu, afinal elas são sua referência de
mundo visível, de imagem criada, ou de obra erguida.
Diante do medo do holograma esvair-se, o criador (que cria
com matéria externa) passa então por dramas de controle, força e perda de
energia que o faz oscilar para as criações “menos bonitas”.
O drama é controlar a fumaça criada, como se fosse possível
deter uma nuvem nas mãos, e se o faz, ela condensa e se esvai em chuva - ou
lágrimas. Por isso suas as lágrimas quase sempre são úteis para lembrá-lo que
estava cultivando, e apegado, a uma ilusão, ou nuvem.
A tentativa de controle e o medo de perdê-lo, e assim sumir
a sua criação volúvel, gera inversões vibracionais que criam, sem que queiram,
falsas realidades menos agradáveis, e há aí um caminho a aprender: que é como
não criar com a matéria externa.
Há aqueles criadores de ilusões que oscilam minuto a minuto,
ou várias vezes por dia entre a linda criação e a péssima, vivendo falsos céus
e infernos todos os dias.
“- o que é bom dura pouco”, diz o criador com energia
externa.
Ora, não se faz uma boa casa com material tão frágil. Muito
menos uma vida, ou a felicidade.
Um Ser que, durante a experiência de individuação, começa a
utilizar os seus centros de forças como janelas para o interno, inicia o que
chamamos de volta para casa. O processo é quase o mesmo, mas a substância ou
matéria-prima usada vem de dentro, ele abre os seus portais energéticos para as
janelas de dentro, para o conteúdo primordial, a prima-matéria, feita de amor e
energia da Fonte, aliás, que é do que é feito também o ser criador em experiência,
também chamado de: você, que lê essa mensagem.
Desaprender a trabalhar com a matéria da ilusão e começar a
trabalhar com a matéria do eterno gera uma certa desconfiança: ora, a
desconheço? Se você sempre esculpiu com barro, será que é capaz de esculpir com
o éter? É desafiador fechar as portas para o tal externo, pois é como fechar a
porta para “tudo que fui até agora”, ou pensei que fosse.
As criações a partir da prima-matéria são diferentes, após
reverter os fluxos energéticos para dentro, elas manifestam-se em amor muitas
vezes de forma imprevisível para a mente, que até então criava com o externo e
tinha uma certa programação, ou previsibilidade. Não se intimide: aqui a mente
não é a mentora, mas apenas mais uma parte da engrenagem da criação maior.
A diferença é que a frequência da criação produzida com
substância da Fonte é muito mais elevada, e só pode trazer benefícios, que como
disse, não são previsíveis: apenas obedecem a ordem da Graça Divina, a ordem do
Todo, que em harmonia se integra com os planos maiores.
A sensação dessas criações sempre será, no campo do sentir,
muito pacificadora, grandiosa nesse sentir, e curiosamente, algumas vezes,
invisível aos olhos comuns. Há que ter “olhos de ver”, ou o centro cardíaco
ligado, para reconhecer um plano da Alma.
Você poderá construir com a Prima-Matéria castelos, impérios
e maravilhas. A diferença é que tudo estará a serviço da Fonte e poderá ser
desfeita, e refeita ao entender da lógica da Graça, ou até cedida para usufruto
de outros.
O ego nada tem no império da graça, o reino da alma não é do
seu mundo, e está aí o “tudo ceder à Deus”.
A lógica é outra, ou de fato, não tem lógica.
Quando os centros energéticos do humano em experiência estão
alinhados com a substância da Fonte a manifestação segue o curso que o amor
ditar. Por onde ele tiver que agir assim será. A consciência se torna o amor em
serviço, e o serviço ao amor, o ser amor, o agir no amor, e ser o agir do amor,
te desidentifica com o holograma externo, e entretanto te devolve algo que você
sempre procurou por todas as experiências na Terra: o seu propósito. Por quê eu
existo? Ou pra quê eu existo? Seu coração indagava e clamava o retorno para
essa casa.
Nessa frequência não há essas dúvidas pois a identificação
com a Fonte te faz Fonte, e ali tudo É. E sentido como tudo É.
Todas as vezes que você chegou perto desse fluir da Alma,
você chegou perto desse sentir. Ou seria: chegou quase perto. Pois o sentir
integrado em totalidade é um inexplicado nada, ou um êxtase para o qual ainda
está retornando, e não há palavra que o descreva.
O seu destino é certo, é esse lugar, e talvez isso já
pacifique suficientemente a sua experiência.
Ou talvez você queira, ao receber as vibrações que chegam e
aumentam diariamente, utilizá-las conscientemente na expansão dos seus portais
energéticos, e assim potenciar o seu retorno, se esse é o seu Plano.
Raramente não será o Plano de quem lê essa mensagem, posso
te ver.
Raramente não será o seu anseio mais íntimo, ou tudo que
mais deseja com o seu coração. O chamado, como dizem.
E portanto, e se é isso, não perca tempo com as ilusões,
volte-se para os seus centros energéticos abrindo-os para dentro, depurando
suas habilidades inatas de criar com a Fonte, e sejam quem vieram para ser.
Esses caminhos, descritos nessas palavras, são
decodificações de ensinamentos ancestrais. Já estiveram na Terra, estão nos
céus, nas escolas iniciáticas em diversas moradas e dimensões.
Vocês reconhecem-nos, seus corações estão vibrando.
Vocês estão chegando, ou nós estamos chegando, ou estamos
nos chegando.
É uma grande felicidade amigos.
Diretamente do Farol Lemuriano,
Eldhor
(Nota do canalizador: o nome “Eldhor” é algo assim, que
tentei expressar com essa escrita, com o que pude captar, acredito que o som se
aproxime disso, associei com “elder” – mais velho em inglês, como um ancião).
Bruno Morais, 03 de junho de 2020
Link da imagem: https://portalarcoiris.ning.com/group/amagiadoscristais/forum/topics/cristais-semeadores-lemurianos?commentId=2899738%3AComment%3A39141&groupId=2899738%3AGroup%3A4278
Nenhum comentário:
Postar um comentário